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Hoje eu quero a leveza da pluma. Desejo o rosto todo calmo iluminado e o olhar franco e seguro. Desejo em harmonia os sentidos e o coração sincero e puro. Quero um passo parindo o outro, indo de encontro ao futuro.
Que os gestos sejam suaves e inspirem confiança. Quero em tom perfeito a fala, a palavra que acalma e desperta. Quero o dom de quem se cala e ouve. 
Eu quero a memória das coisas de infância com cheiro de terra molhada da chuva que derrama esperança. E que os frutos do que se espera sejam generosos.
Tem dias que é preciso toda brandura que caiba no peito, toda largura de alma e a fé permeando tudo. Não que nos outros dias não se queira, não se peça, não se busque. É que tem dias que é preciso muito mais, é preciso intimidade com a paz.
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