LIMITE

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Em um quintal árido, vejo a estiagem da esperança. Brincam crianças, dança o vento, revirando folhas secas. Espiam a vida, alheias em brincadeiras, indiferentes ao próprio sofrimento, infância em abandono, sem pátria ou bandeira. Um fio entre o futuro e o limite do muro.
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