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Coberta de sono e sonhos a menina deita em sua cama voadora. Aconchega-se em seu travesseiro de fronha amarela, fecha os olhos e ansiosa espera. Mais um tempo e já dorme, outro tempo e decola. Que frio na barriga! Mas é que sempre vale o susto pra viajar de pijama a bordo da sua cama e orbitar a terra.
E sobe, sobe alto além das nuvens, troposfera, estratosfera, termosfera, exosfera e... Uau! Enfim o espaço sideral. Ela já alcança as estrelas, flutua dona da lua e acena solidária para o astronauta solitário.
Do alto observa a terra e vê a tristeza dos homens, que a sua irmã mais velha chama de mazelas. Por isso na idade dos sonhos, a menina sonha alto, profundo e verdadeiro. Salva o mundo, combate pesadelos e inventa vacinas para todo tipo de angústia.
Em sua nave segura, dá asas a imensa busca que a habita e faz grande suas conquistas. Ela, a menina que nem tem consciência da palavra altruísta.
E quando o cansaço maior lhe alcança, dá corda em sua caixa de música e acorda iluminada de esperança.
É por isso que quando é dia e as tristezas do mundo se mostram mais sérias, ela insiste em sua verdade, que há sempre uma saída. Há sim, solução a ser construída no mundo da boa vontade. Do alto observa a terra e vê a tristeza dos homens, que a sua irmã mais velha chama de mazelas. Por isso na idade dos sonhos, a menina sonha alto, profundo e verdadeiro. Salva o mundo, combate pesadelos e inventa vacinas para todo tipo de angústia.
Em sua nave segura, dá asas a imensa busca que a habita e faz grande suas conquistas. Ela, a menina que nem tem consciência da palavra altruísta.
E quando o cansaço maior lhe alcança, dá corda em sua caixa de música e acorda iluminada de esperança.
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