O pastor Nivaldo tem dividido
uma palavra com a igreja insistentemente, sobre o discipulado e o ide as
nações, ide a Asa norte, Asa sul, Ceilândia e aos confins de Brasília.
Confesso, o discipulado me
confronta na alma, mas queima em 3º grau em meu coração. Me confronta porque
vivencia-lo segundo o modelo de Cristo é um desafio real, porque não
trata-se apenas de liberar a palavra do
reino e o governo de Cristo e partir. Trata-se de ficar e cuidar, de se dar
como exemplo, ensinar, ouvir, alegrar-se e chorar quando preciso com as vidas
que o Senhor vai acrescentado a sua igreja.
Discipulado não é obra de um
dia, é obra de uma vida de comunhão e de dedicação ao próximo tal qual Jesus
agiu com seus discípulos. Não é uma reunião, é vida comum que se desenrola no comum no nosso dia a dia,
na rotina, no partir do pão, nas orações, é abrir a porta das nossas casas, é
abrir o coração. Assim como nosso mestre que enquanto ia seguindo ensinava e
formava seus discípulos. Isso, discipulado não é informar sobre as boas novas
do reino, discipulado é dispor-se a ser uma ferramenta nas mãos de Deus para
formar o novo discípulo nas práticas de vida desse novo reino.
Discipulado é serviço, é doar-se
e envolver-se no trabalho com disposição. Alcançar essa disposição para o
serviço é mirar a Cristo como modelo perfeito e buscar reproduzir seus passos
crendo que a obra é do Senhor da ceara, mas prontificando-se sabendo que os
trabalhadores são poucos.
Ouço a palavra pastoral e me
alegro no espírito desejando apresentar-me, desejando ser útil, desejando ser e
gerar discípulos. E sou docemente lembrada pelo Espírito Santo que para isso é
também necessário copiar Jesus no que esvaziou-se, tornou-se servo, doou-se e
foi obediente até a morte e morte de cruz.
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